Como a técnica Thetahealing mudou a minha vida
Como a técnica Thetahealing mudou a minha vida
Fui uma criança marcada pelo medo do ser abandonada, e pela sensação de não ser boa o bastante.
Encontrar a filosofia ThetaHealing me ajudou a ter ferramentas que me levaram a ser e uma referência na minha área de conhecimento, na maternidade criativa e no empreendedorismo holístico.
Aqui compartilho uma história com você, que deseja desvendar seus dramas e encontrar um significado ainda mais profundo e o prazer de viver alinhada a sua missão nesta vida!
A bastarda
Meus pais se casaram por causa da minha gestação.
Sou filha de uma menina de 19 anos, com um menino de 23.
Quando eu tinha 4 anos, meus pais, depois de muitas brigas e discussões, se separaram.
Depois de algum tempo chegou em casa o meu padrasto.
Ele parecia ser o homem ideal: brincava, cozinhava, ensinava a andar de bicicleta.
Ele contava histórias pra gente dormir,
Ele trazia alegria e casa cheia com mais dois filhos do seu relacionamento passado.
Ali começou uma fase bem feliz da minha infância,
E quanto mais feliz eu me sentia,
Mais me dava conta de que eu não era mesmo filha dele.
Eu era somente filha da minha mãe…
Com isso, eu aprendi que “o amor podia ser experienciado, mas não era para mim”
Aprendi que “a alegria poderia ser sentida, mas não legitimada”.
Foram muitos anos observando a minha mãe, as festas de Natal e Páscoa na casa dos pais do meu padrasto. Foram anos querendo chamar ele de “pai”, sem saber ao certo onde colocar o meu pai biológico…
E toda esta experiência, me deixou a sensação de que “eu não sou completa, eu sou somente a filha bastarda”.
Tentativa de familia 1
Os desdobramentos da nossa memória de criança, e o impacto que isso cria nos nossos relacionamentos durante a vida adulta são tremendos.
Com esta experiência de infância, eu logo me tornei uma menina “fácil de lidar”.
Bem humorada, leve, divertida.
Na adolescência, com os meus namoradinhos eu também era assim,
Mas isso servia como uma proteção para que gostassem de mim, me aceitassem.
Mas nas minhas relações, eu acabava de fato não permitindo a ninguém me amar. Eu não sabia a sensação de receber amor de forma legítima e tinha medo de “não ser boa o bastante”
Até que, imersa em diversas técnicas de autoconhecimento, recebi uma sessão de ThetaHealing que me ajudou a localizar e compreender estes padrões
Aquela sessão parece que desbloqueou o medo de ser abandonada pelo masculino que eu amo, e com isso se abriu espaço para a chegada do pai da minha primeira filha.
Em 1 ano nós já estavamos morando juntos e com um bebê no colo.
Alguns anos depois, o sonho de criar esta família acabou, e quando a Nala tinha 4 anos, o pai dela se mudou para outro país.
Parecia que a história da minha criança estava se repetindo.
Os sinais do universo
Você já passou por isso?
Uma separação, uma desilusão,
Uma culpa,
Uma sensação de fracasso tão grande que a gente não sabe por onde recomeçar?
Agradeço a presença da Nala, que diariamente me motivava a encontrar ferramentas
E ali, naquele sertão baiano, naquele casebre de tijolo de adobe, eu lia os livros da filosofia ThetaHealing, que encontrei na biblioteca comunitária, pois eu não tinha dinheiro para pagar os cursos.
Eu lia aquelas meditações, e ia fazendo como podia.
E encontrava camadas de memórias que iam sendo liberadas e crenças que iam sendo desfeitas.
Por que isso foi importante?
Por que o luto deste relacionamento com o pai da Nala, foi um luto muito severo. De ficar trancada em casa por meses sem querer receber visita.
A dor era tanta que eu não sabia bem de onde vinha tanto apego por aquele relacionamento.
Será apego aquele homem/parceiro?
Seria apego ao pai da minha filha?
Seria apego ao formato da família perfeita???
De fato o universo foi me mandando sinais, mestres, caminhos e com isso eu fui regenerando uma dor que era bem maior do que os meus 32 anos…
Era uma dor que vinha da minha linhagem, de gerações e gerações de mulheres que sentiram-se abandonadas por seus pais e com isso, nao souberam construir relacionamentos saudáveis com seus companheiros, e pais de seus filhos.
A cura
A cura é quando uma energia que estava parada, se movimenta.
Esta sensação de “não ser boa o bastante”,
De “não ser legitimada”,
De “não ser a escolhida”,
De “não ser boa esposa”,
E de “não ser capaz de criar uma família feliz”, estava gravada nas minhas células há muitas gerações.
Este processo, com o nascimento de Nala e o fim do relacionamento com o pai dela, me convidou a abrir as caixas antigas, olhar estas feridas, colher os aprendizados e permitir que esta energia se movimentasse.
Foram muitas sessões de trabalho interno, muitos livros lidos, até conseguir chegar a fazer os cursos, e assim, realmente conseguir me empoderar de liberar as dores e ressentimentos.
A partir dali, comecei a habitar o lugar da Criadora da minha vida, e não mais da vítima.
Neste processo aprendi a me permitir receber amor e a confiar no masculino.
Ressignifiquei a definição de família, e encontrei uma nova forma de me relacionar.
Família
Então quando a Nala completou 3 anos, eu me graduei como instrutora da técnica ThetaHealing e ali começou uma jornada de multiplicar estas ferramentas que ajudaram no meu processo de transformação, para mais pessoas, mais mulheres, esposas, mães, filhas, famílias…
E nestas viagens, Nala vinha comigo, ou ficava alguns dias com a minha mãe em São Paulo. E então, meu pai começou a ligar para minha mãe,
Combinar de ver a Nala,
Passar na casa dela para buscar a pequena, e até entrar para tomar um café com a minha mãe.
Tudo o que eu pude algum dia sonhar, em ver os meus pais juntos e podendo se relacionar,
E tudo o que eu pude desejar, em relação a cuidado, consideração, afeto que fosse expressado do meu pai biológico para mim, a Nala passou a receber.
E dessa forma, Eu também recebia.
Foi um momento de experimentação de pertencimento,
De apreço,
De sensação de ser boa
E receber suporte
Foi uma cura que quero deixar disponível para as minhas gerações passadas e futuras,
E para todas vocês
Se você tem algo desta história na sua própria história, vem imergir neste caminho,
através das sessões de atendimentos ou dos cursos, é muito transformador!
Se você já está imersa neste caminho, e também está a serviço de atender mais pessoas, vem conhecer o conteúdo do Projeto Fichário, lá tem muitas dicas de como trabalhar estas e outras crenças em si mesmo e nas sessões de atendimento!